Um violento e inoportuno vento de setembro açoitava a chuva contra as janelas enquanto Pregador limpava a barra do bar. Só eram as sete e meia, mas já tinha anoitecido. Nenhum vizinho do Virgin River sairia em uma noite como aquela. depois de jantar, a gente estava acostumada ficar em casa nas noites frite e úmidas do outono. Os campistas e os pescadores também se teriam posto a refúgio da tormenta. Estavam na temporada da caça, mas não era provável que com aquele tempo se aproximasse nenhum caçador a aquela hora. Jack, seu companheiro e o proprietário do bar, sabendo que não haveria muito trabalho, tinha voltado para a cabana em que vivia junto a sua esposa e Pregador também tinha enviado a casa ao Rick, o jovem de dezessete anos que lhes ajudava no bar. Assim que começasse a apagar o fogo da chaminé, poria o pôster de «fechado» na porta.
Serviu-se um uísque, sentou-se na mesa mais próxima à chaminé, colocou uma cadeira frente a ele e subiu os pés. Gostava daquelas noites tranqüilas. Sempre tinha sido um homem solitário.
Mas a tranqüilidade não durou muito. Alguém empurrou brandamente a porta, lhe fazendo franzir o cenho. O vento terminou de abri-la bruscamente e levantou pregador de um salto. voltou-se e viu que acabava de entrar uma jovem com um menino em braços. Levava uma boina de beisebol na cabeça e uma bolsa ao ombro.
livro
Nenhum comentário:
Postar um comentário