Alex Fordyce, segundo filho do conde
do Wessex, retorna a Inglaterra depois de haver-se passado os últimos
cinco anos na França. Com o olhar perdido para o horizonte, Alex recorda como
de jovem sonhava tendo sua própria naval e poder casar-se com o Irene Morland,
a única mulher que amou jamais. Esses sonhos se viram truncados quando,
depois do assassinato de sua mãe, Alex decidiu entrar em formar parte da
Irmandade do Falcão.
A Irmandade do Falcão é um corpo de elite, um
grupo de espiões ao serviço, não da coroa da Inglaterra, mas sim dos
princípios que conseguiram forjar uma nação. Seus membros não se conhecem entre
eles e quão único os identifica é um falcão que têm tatuado em alguma parte do
corpo. Alex aceitou converter-se em falcão com a esperança de proteger a sua
família e a seus seres queridos, e por eles o sacrificou tudo: sua honra, sua
felicidade, seu coração. E ao final não serviu para nada. William, o
irmão maior do Alex, morreu em chão francês enquanto tratava de
devolver à família Fordyce o respeito perdido por culpa do Alex.
Agora Alex retorna a Inglaterra convertido no
futuro herdeiro do conde do Wessex. Seu pai não quer nem lhe ver, seus
outros irmãos, Robert e Eleanor apenas lhe recordam… e Irene está a
ponto de comprometer-se com outro homem.
Mas o pior não é isso, a Irmandade está
convencida de que a emboscada em que morreu William Fordyce foi
possível graças à informação facilitada por um traidor à coroa, e acreditam que
Alex é o único que pode averiguar sua identidade.
Alex sabe que tem que seguir com seu papel.
Ele, mais que ninguém, precisa vingar a morte do William, mas está farto
de mentir e cada vez que vá ao Irene tem que fazer esforços para não
beijá-la e ajoelhar-se ante ela e lhe pedir que lhe perdoe por havê-la
abandonado.
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